A Bolsa americana Nasdaq, na qual são negociadas ações de empresas de alta tecnologia, lançou oficialmente ontem uma oferta de 2,7 bilhões de libras (US$ 5,3 bilhões, ou cerca de R$ 11,4 bilhões) para comprar a LSE (London Stock Exchange), a Bolsa de Valores de Londres. A oferta já havia sido rejeitada pela diretoria da LSE, no entanto.
Na tentativa de obter aprovação da parte dos acionistas da LSE, a Nasdaq reduziu o nível de aceitação necessário para 50% mais uma ação antes, eram 90%. Os acionistas têm até 11 de janeiro de 2007 para decidir se aceitam a oferta ou não.
A Nasdaq já possui uma participação de 28,75% na LSE e informou que não irá elevar o valor da oferta a menos que surja um competidor na disputa pela Bolsa londrina.
O executivo-chefe da Nasdaq, Bob Greifeld, disse que o negócio representa "um valor justo e completo para os acionistas da LSE, levando em conta os sucessos da Bolsa de Londres, mas também as ameaças à competitividade que a LSE vai enfrentar em 2007 e depois".
A Bolsa de Londres rejeitou mais uma vez a oferta, considerada hostil, alegando que ela "subestima significativamente e não reflete sua posição estratégica única, os sólidos ganhos e o momento operacional da empresa".
A executiva-chefe da LSE, Clara Furse, rejeitou outras ofertas de compra, como as da Deutsche Börse e do Macquarie Bank, sob a mesma alegação. No mês passado, Furse disse que a oferta da Nasdaq "não reconhece o impressionante crescimento e as perspectivas de nosso grupo".
Se a transação vier a ser concretizada, poderá dar origem à maior Bolsa de valores do mundo, com mais de 6,4 mil empresas listadas que teriam um valor de mercado total de 6,3 trilhões de libras.
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