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A tela inicial do Chrome reúne os nove sites mais acessados pelo usuário. |
A tela inicial do Chrome reúne os nove sites mais acessados pelo usuário.| Foto:
  • O engenheiro do Google Ben Goodger apresentou o programa na sede da Califórnia.

Com o lançamento mundial, ontem, do Chrome, navegador de internet que dará contornos mais fortes à sua briga com a Microsoft, o Google passará à fase de buscar parceiros de distribuição de seu novo produto. Segundo o diretor de comunicação e assuntos públicos do Google, Carlos Felix Ximenes, a empresa discutirá agora o modelo de parcerias para disseminar o uso de seu novo browser.

A idéia é propagandear o Chrome com a ajuda de provedores de acesso e até mesmo de fabricantes de hardware, que poderiam vender seus equipamentos com o navegador já embarcado. Com o Chrome, que levou mais de um ano para ser preparado, o Google adiciona um capítulo na briga no mercado de internet, onde a Microsoft reina absoluta com o navegador Internet Explorer. O produto do Google é constituído em código aberto, o que admite modificações pelos seus usuários. Por enquanto, o Chrome – que não tem prazo para sair da condição de piloto, como o Gmail – vem preparado apenas para o sistema operacional Windows, da Microsoft, mas nos próximos meses o Google lançará as versões para a Apple e o Linux.

Questionado sobre que tipo de contra-ataque o Google espera de sua rival Microsoft, Ximenes respondeu apenas que o mercado de internet sempre admite a entrada de mais um competidor com inovação. "Não temos muita visão de competição, essa é mais uma oferta ao mercado. Também não queremos competir com o Firefox", afirmou o executivo, em coletiva. O Firefox é um navegador desenvolvido pela Fundação Mozilla, que tem o Google como parceiro.

O Google Chrome – que ontem foi lançado simultaneamente em mais de 100 países e em 43 idiomas, inclusive o português – apresenta várias inovações em relação aos navegadores disponíveis no mercado. Uma delas é o uso de uma só barra para buscas e digitação de endereços de sites – o browser "adivinha" o que o usuário procura, tornando o processo mais rápido.

Cada aba do navegador opera de modo independente. Isso pode ser útil no caso de um dos sites abertos travar, pois as demais abas continuam trabalhando normalmente, estáveis. É possível, também, abrir uma "página anônima", que não deixará rastros como "cookies" e histórico no computador em que foi usada. A ferramenta promete mais segurança no acesso, por exemplo, a sites de bancos a partir de máquinas de uso compartilhado, pois mantém oculta toda a navegação do usuário.

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