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Os internautas vão ser um dos maiores prejudicados com a novo modelo de cobrança por minuto dos telefones. Não só porque as ligações telefônicas de mais de 10 minutos ficarão até 114,9% mais caras, mas também porque o horário de tarifa reduzida terá um reajuste de 28,7%.

O novo sistema prejudica até aquele usuário que espera a meia-noite para se conectar pelo telefone ou só navega aos sábados de tarde, aos domingos e feriados para pagar apenas um pulso. Agora, independente da duração da chamada nos horários, a tarifação será de dois minutos, o que resulta em aproximadamente R$ 0,20325.

As modificações só beneficiam os usuários que falam ao telefone por até três minutos. Isso porque o minuto custará entre R$ 0,10 e R$ 0,11. Hoje ele pode custar entre R$ 0,15 e R$ 0,31, já que a fórmula que calcula o pulso é bastantes complexa e não tem um único valor definido. Um preço único vale para ligações de até três minutos. No novo sistema, eles vão sair por aproximadamente R$ 0,30.

Até na franquia, aquela quantidade de pulsos que já vêm embutidas na assinatura, e podem ser usadas sem pagar mais em tarifas, o usuário vai sair perdendo. Hoje, são cem pulsos, que podem equivaler até a 400 minutos. Com a mudança, o usuário só terá direito a 200 minutos.

As companhias telefônicas já começaram a testar os novos sistemas. Por obrigação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), elas devem, obrigatoriamente, começar a instalar a cobrança por minutos a partir de março. Em agosto, o sistema tem que estar instalado em todo o país.

Mudanças

Com a mudança da tarifação por pulsos, utilizada hoje, para a cobrança por minuto, o consumidor que faz ligações mais curtas – de menos de três minutos – será o mais beneficiado. Para os assinantes de classe não-residencial a franquia, que era de 90 pulsos, passa a ser de 150 minutos. Não há mudança nas tarifas para ligações interurbanas e internacionais.

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