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Negociações

Bancos

Os bancários estão em greve por tempo indeterminado desde quinta-feira, em protesto por melhoria salarial. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu reajuste de 6,1% à categoria, mas a proposta foi rejeitada na semana passada, já que os sindicatos exigem aumento de 11,93%, além de melhores condições de trabalho.

Correios

Os Correios mantém a proposta de reajuste de 8% nos salários e 6,27% nos benefícios. Em nota, a empresa diz que A ECT continua aberta a receber os sindicatos para assinatura de Acordo Coletivo de Trabalho, embora esteja marcado para o dia 14 de outubro o julgamento de um dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Os trabalhadores reivindicam, entre outros pontos, aumento real de 15%, além da recomposição da inflação de 7,13%. No Paraná, grevistas pedem a contratação de mais 1,5 mil trabalhadores para melhorar a qualidade do serviço.

Com as negociações em ritmo lento, as greves dos bancários e dos funcionários dos Correios são mantidas nesta quarta-feira (25), causando transtornos aos clientes. Agências bancárias amanheceram pelo sétimo dia consecutivo de portas fechadas. Nos Correios, após oito dias de paralisação, parte das entregas de correspondências e outros objetos está prejudicada, com encomendas internacionais estacionadas no Aeroporto Afonso Pena em Curitiba e alguns serviços de Sedex (Sedex-10, Sedex-12 e Sedex hoje) suspensos.

Veja como evitar transtornos e realizar operações bancárias sem depender do atendimento interno das agências

Diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, Junior Cesar Dias diz que as negociações não avançaram (ver ao lado). Com 355 agências fechadas na capital do Paraná, onde existem 532, a expectativa dos grevistas é que o movimento se espalhe ainda mais nos próximos dias. Há agências fechadas nos bairros Centro, Centro Cívico, Alto da XV, Portão, Novo Mundo, Bacacheri, Bigorrilho, Juvevê, Rebouças, Parolin, Bairro Alto, Cajuru, Fazendinha, Pinheirinho, Tarumã, Mercês e Bom Retiro.

Dias não descarta que, nos próximos dias, as operações de depósito bancário fiquem comprometidas. "Como os funcionários não têm entrado na maioria das agências, vai acontecer em uma unidade ou outra que vão acabar os envelopes de depósito. É igual quando ocorre greve dos funcionários do transporte de valores: chega uma hora em que acaba o dinheiro nos caixas automáticos", compara.

Correios

Nesta manhã, os Correios confirmaram, em nota, que há encomendas internacionais paradas no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. O órgão afirmou, no entanto, que não há "carga bloqueada no aeroporto" e que "os Correios estão armazenando os objetos postais internacionais recebidos nos últimos dias em local adequado no aeroporto."

A empresa esclarece que precisa manter os objetos postais no terminal aéreo porque os grevistas paralisaram o trabalho no Centro de Tratamento de Correio Internacional (CTCI), em Curitiba. A estatal diz ter tomado as providências para escoar as encomendas e reforçou que está aberta à negociação (ver ao lado) com os manifestantes.

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