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Para o economista Eugênio Stefanelo, professor da UniFae e especialista em agronegócio, investimentos como o da Top Avestruz oferecem dois riscos principais. O primeiro é que o aplicador não tem garantia de que os seus recursos vão ser, de fato, investidos na infra-estrutura que, no futuro, vai garantir o retorno (lastro). O segundo é o mercado do produto e, por isso, os contratos nunca poderiam ser feitos com valores pré-fixados para a recompra. " Apesar de o avestruz ter rentabilidade superior à média dos negócios agrícolas, existe uma equação que fica fora do controle, o preço do produto no mercado."

Para Stefanelo a conta de negócios como a Top não fecha. "Empreendimentos deste tipo têm dificuldade de honrar os seus compromissos pois, enquanto há aplicadores, há rentabilidade e, quando há resgate, não", analisa. O conselho principal do economista para o investidor é sempre desconfiar das ofertas que garantem rentabilidade muito acima da média do mercado. (ML)

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