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O anúncio da fusão entre Itaú e Unibanco levou o governo a mudar o discurso sobre a necessidade das modificações na Medida Provisória 443 que vinham sendo negociadas com o Congresso. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu a alteração de vários dispositivos da MP, que permite ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal comprarem o controle de bancos. Hoje, assessores do ministro adotavam um tom diferente.

"Essa operação demonstra o acerto do governo em enviar a MP 443, porque um dos resultados desse momento de reorganização bancária mundial é a consolidação do setor, no qual Caixa e BB devem ter papel de igualdade de condições com os grandes bancos privados nacionais e estrangeiros", disse o secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa.

Segundo ele, não há necessidade de se estabelecer um prazo de validade para o poder excepcional dado pela medida provisória à Caixa e ao Banco do Brasil, como propõe a oposição. Na semana passada, o próprio Mantega, acenou com a possibilidade de aceitar essa proposta, mas a "surpresa" da megafusão deu ao governo mais argumentos para pleitear uma carta branca às instituições oficiais.

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