O jornal americano “New York Times” decidiu fechar seu escritório em Paris, de onde editava sua edição internacional desde 1967. O movimento faz parte de uma estratégia de corte de custos. A estimativa é que 70 profissionais sejam demitidos, incluindo a equipe editorial e a comercial. Ao todo, o time internacional inclui 254 pessoas ao redor do mundo.
Uma porta-voz do “NYT” disse ao jornal britânico “Financial Times” que um dos motivos para deixar a capital francesa foi a legislação trabalhista rígida, que aumenta os custos com empregados.
Com a mudança, a presença do periódico na Europa se concentrará em Londres, onde o time de editores digitais já vinha sendo ampliado nos últimos anos, inclusive com a criação de um estúdio para produção de conteúdo patrocinado (branded content).
A mudança custará ao “NYT” cerca de US$ 15 milhões, dos quais US$ 13 milhões são referentes ao custo de realocação e US$ 2 milhões, às indenizações trabalhistas e quebras de contrato.
Segundo o jornal americano, sem as mudanças, a edição internacional se tornaria “economicamente insustentável”.
Com a remodelação, a produção e edição de notícias ficarão concentradas em Nova York e Hong Kong e a expectativa é que a cobertura fora dos EUA seja mais analítica, com mais opinião e contemple os assuntos “mais significativos e pertinentes ao público internacional”, diz o comunicado, assinado por três executivos do jornal: Arthur Sulzberger, Mark Thompson e Dean Baquet.
-
Fim de anúncios eleitorais no Google reflete linha dura do TSE sobre propaganda eleitoral
-
Apoio de Caiado embaralha eleições municipais em Goiânia
-
Energia solar em casa: qual o tempo de retorno do investimento em cada estado
-
Lula desrespeita lei eleitoral pedindo votos para Boulos em ato esvaziado do Dia do Trabalho
“America Great Again”: o que pode acontecer com o Brasil se Trump vencer a eleição
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Deixe sua opinião