Nos primeiros cinco meses do ano, houve redução de 3,45% na criação de empregos no Paraná em comparação com o mesmo período de 2005. Foram 65 mil vagas. Ainda assim, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), vê com otimismo a previsão para o ano. "Percebemos a tendência de o ano terminar melhor do que o ano passado, com a queda da taxa de juros, a Copa e as eleições", acredita Sandro Silva, economista do Dieese.
Em maio, o saldo entre admissões e demissões no Paraná ficou positivo em 13,4 mil vagas. Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foram empregadas 4,3 mil pessoas, e 9,1 mil no interior. Com isso, o número de pessoas empregadas no estado vai a 1,8 milhão. Na RMC, 200 mil pessoas estão sem trabalho, ou 13% do total de habitantes.
Apesar de o interior ter gerado mais empregos em maio que a RMC, as duas regiões empregaram praticamente o mesmo número de pessoas no ano passado (cerca de 35 mil cada).
Os setores que mais empregaram em maio foram o de alimentos e bebidas e a agroindústria, que está em período de colheita. Juntas elas já abriram 24,2 mil vagas no ano. O comércio varejista e a construção civil também mostram aquecimento. Já o setor de madeira e mobiliário demitiu 622 pessoas em maio, sendo 460 no interior. A indústria da borracha, do fumo e do couro seguiu a tendência de queda nas exportações e demitiu 370 pessoas no mês passado.
O Dieese participa das negociações salariais entre enfermeiros e o pessoal administrativo dos hospitais de Curitiba, que foi motivo de paralisação ontem no Hospital Cajuru. Os trabalhadores pedem a aplicação do salário mínimo regional, que é obrigatório apenas para categorias não sindicalizadas. Com o reajuste oferecido pelos hospitais, de 3,84%, três níveis salariais ficarão abaixo do mínimo regional. Por sua vez, os hospitais alegam dificuldades financeiras para atender o pedido.
Redução
65 mil pessoas foram contratadas nos primeiros cinco meses do ano, uma queda de 3,45% em relação ao mesmo período do ano passado.
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