O Paraná registrou o quarto melhor desempenho nacional na criação de empregos no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, foram abetas 40,5 mil vagas no estado junho foi o sexto mês consecutivo de resultados positivos, com a geração de 5.964 postos de trabalho com carteira assinada. Os números fazem parte do Caged, do Ministério do Trabalho.
Apesar disso, o resultado está longe de atingir os níveis de geração de empregos do período anterior à crise econômica internacional. O resultado acumulado pelo Paraná neste primeiro semestre é o pior da série histórica desde 2000, e representa uma queda de 63% em relação ao saldo obtido no mesmo período de 2008, quando o estado criou 109.162 vagas.
No ano, o crescimento no total de trabalhadores formais foi de 1,89%, o dobro da média nacional, de 0,94%, período no qual foram gerados 300 mil empregos no país.
De acordo com o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese), Sandro Silva, esse resultado já era esperado. "Normalmente no primeiro semestre o estado tem um saldo positivo acima da média nacional, impulsionado principalmente pela agricultura e pela agroindústria", explica. "No segundo semestre os números tendem a se estabilizar. Os resultados devem continuar no campo positivo, mas em um ritmo menor", completa.
No primeiro semestre de 2008, o saldo paranaense também havia crescido acima da média nacional, porém com resultados mais robustos: 5,61% contra 4,7% do resto do país. O setor que mais contribuiu para o resultado do semestre foi o de serviços, com 20.762 contratações , seguido pela indústria de transformação (5.281), construção civil (5.019) e comércio (4.333).
A região metropolitana de Curitiba gerou 86%, ou 34,9 mil vagas, do total gerado pelo estado. O interior teve participação de 14%, com 5.611 postos.
- Criação de empregos cai 78% até junho
-
Enquanto STF bane “discurso de ódio”, facções divulgam crimes em rede social
-
Operação militar leva 427 toneladas de doações e navio de guerra chega ao RS
-
Justiça determina que postagens do influenciador Nego Di sobre inundações sejam excluídas
-
Endividado, RS agora tem o desafio da reconstrução pós-tragédia. Leia na Gazeta Revista
Aposentados de 65 anos ou mais têm isenção extra de IR, mas há “pegadinha” em 2024
Esquerda não gostou de “solução” para o rombo compartilhada por Haddad; o que diz o texto
A “polarização” no Copom e a decisão sobre a taxa de juros
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto