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A multinacional finlandesa Nokia Siemens Networks, que tem fábrica em Curitiba, venceu a licitação para fornecer equipamentos à rede de fibra ótica da Copel. O contrato, de R$ 7,5 mi­­lhões, vale por dois anos. A estatal passa a usar a tecnologia Dense Wavelenght Division Multi­plexing (DWDM), que amplia a capacidade da backbone – a rede principal por onde passam os dados – e torna mais eficiente a transmissão de informação pela rede. A Nokia Siemens também fornecerá uma ferramenta para o planejamento do tráfego da rede, o que deve diminuir os custos da operação para o envio e recebimento de dados.

Hoje a Copel tem cerca de 17 mil quilômetros de fibra ótica instalados no estado, contando a infraestrutura de acesso (nas áreas urbanas) e saída (que liga as cidades). A velocidade da rede entre as cidades chega a 400 GB por segundo, cerca de 80 mil vezes mais rápida que um plano de internet de 5 MB por segundo. Atualmente, apenas a Copel, o governo do estado e algumas grandes corporações, inclusive operadoras de telefonia, utilizam a rede. A licitação para o uso da nova tecnologia ocorreu porque a infraestrutura já estava com a capacidade esgotada.

A Copel planeja oferecer internet de banda larga em rede ótica para todos os 399 municípios do estado em até quatro anos. "No futuro, essa expansão da capacidade da backbone vai permitir levar uma internet mais rápida para o interior, porque vai facilitar o escoamento de dados das cidades", diz Antonio Carlos Wulf de Melo, gerente do departamento responsável pela área de transmissão e infraestrutura da Copel.

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