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A região que menos contribuiu para os cofres do governo federal em 2005 foi o Norte, responsável por 1,91% da arrecadação da Receita Federal (RF) e 2,83% do montante recolhido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o equivalente a R$ 3,284 bilhões.

Em 2001, os valores ficaram em 2,10% e 2,33% respectivamente. A estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a população da região em 2005 é de 7,98% do total brasileiro.

Disparidade

No entanto, o Nordeste é a região onde a diferença entre população e arrecadação é maior. A região tem 27,7% da população total, mas contribuiu com apenas 5,59% do total arrecadado pelo país no ano passado. Em 2001, este valor ficou em 5,76%.

Conforme o presidente do IBPT, o grande abismo entre total arrecadado e o número de pessoas se deve às diferenças entre as regiões. "O Sul tem o maior equilíbrio entre os setores agropecuário, industrial e de serviços, enquanto o Sudeste tem maior quantidade de pessoas trabalhando, o que representa mais Imposto de Renda. O índice de sonegação e evasão fiscal é menor nestas regiões do que no Norte e no Nordeste", justifica.

Industrialização

Ainda de acordo com Amaral, as diferenças podem ser explicadas pela alta concentração de indústrias nas regiões Sul e Sudeste, enquanto no restante do país predomina a atividade agropecuária.

Além disso, as companhias dos setores petrolífero, energético e de telecomunicações estão concentradas nestas partes do país. "A indústria tem receita maior e carrega mais tributos." Pesa no cálculo também o fato de haver maior concentração deemprego formal no Sul e no Sudeste. (MS)

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