| Foto: LOIC VENANCE/AFP

Uma competição quer se aproveitar do movimento #DeleteFacebook para criar um substituto da rede social. Chamado OpenBook Challenge, o desafio dará US$ 100 mil, cerca de R$ 330 mil, para quem conseguir desenvolver uma nova plataforma com foco na privacidade dos usuários e que seja capaz de concorrer com o Facebook.

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De acordo com o site, o objetivo é criar uma nova rede social para bilhões de pessoas que não manipule os usuários e que não dissemine a desinformação. “O Facebook é uma força destrutiva em nossa sociedade. Por isso vamos investir US$ 100 mil para ajudar você a construir algo melhor”, diz o anúncio.

Pensando na viabilidade do projeto, os competidores devem buscar uma alternativa ao modelo de negócios criado por Mark Zuckerberg, e não necessariamente fazer grandes alterações na usabilidade da rede. Os participantes até podem se basear no Facebook para criação de seus projetos, desde que pensem em um modelo de negócios mais sustentável, que pode incluir assinaturas pagas, anúncios não-invasivos ou criptomoedas.

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O processo é formado por três partes: inscrição no site (informando os planos e membros da equipe), seleção de 20 times finalistas e, por fim, a seleção dos sete projetos mais executáveis. A competição será bancada pelo investidor Jason Calacanis, diretor executivo da Inside.com e um dos primeiros investidores a colocar dinheiro no Uber. Ele está entre os que criticaram o Facebook após o escândalo de vazamento de dados, sugerindo, inclusive, que Zuckerberg renuncie o posto de diretor da empresa e deixe sua vaga para Sheryl Sandberg, atual chefe de operações do Facebook.

Na última semana, a campanha #DeleteFacebook ganhou participantes “de peso”, o que tem potencializado a crise da rede social. Entre eles estão Elon Musk, que deletou da rede as páginas de suas empresas Tesla e da SpaceX, e Brian Acton, cofundador do WhatsApp que anunciou, pelo Twitter, que estava excluindo seu perfil pessoal.