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A nova Lei de Falências e Concordatas, que completou um ano neste sábado, foi criada com o intuito de recuperar as empresas, de manter os empregos e de gerar impostos para o país. A afirmação foi feita pelo advogado Alfredo Bumachar, que presidiu a comissão do Ministério da Justiça encarregada de elaborar o projeto originário da nova lei.

Em entrevista neste sábado, Bumachar disse que a nova Lei de Recuperação de Empresas proporciona várias oportunidades de recuperar as empresas e, em conseqüência, de melhorar a economia do Brasil. "O Brasil vai melhorar muito mais com essa lei, porque, antigamente, não havia possibilidade de recuperar uma empresa, como há atualmente", afirmou Bumachar.

Segundo ele, hoje, os meios de recuperação incluem a fusão ou incorporação com outra companhia até a venda do todo ou parte da empresas e também o arrendamento. "De acordo com Bumachar, a lei prevê todos os meios modernos para recuperar e manter em operação uma empresa. Por isso, ele se diz seguro de que "a economia brasileira vai melhorar".

O advogado lembrou que, no passado, sem a lei, as companhias eram vendidas a preço vil, o que significava que acabavam sendo praticamente sucateadas. "E ninguém era beneficiado com isso, muito menos os trabalhadores".

Para o advogado, a nova legislação vai mudar também a mentalidade dos próprios empresários brasileiros. Ele disse que o empresário hoje é respeitado, mas, antigamente, se pedisse concordata, seria tido como alguém que pretendia dar um golpe. "Isso acabou. A mentalidade hoje é recuperar, é salvar as empresas; a mentalidade é que os empregos se mantenham. Falência? Vamos esquecer", afirmou.

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