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Deibson Silva, CEO da Goowit
Deibson Silva, CEO da Goowit (Foto: Divulgação)| Foto:

Empresas que estão em busca de profissionais ganharam um novo canal na web para encontrar profissionais que estão fora do mercado de trabalho e recrutar com mais assertividade. A startup cearense Goowit lançou nesta terça-feira (13) uma rede social que faz essas conexões com base em inteligência artificial. A ferramenta é gratuita para os trabalhadores e já está disponível para cadastro de currículos no endereço goowit.com.

De acordo com Deibson Silva, CEO da startup, a solução está integrada ao LinkedIn para capturar as informações profissionais do candidato e também realizar um mapeamento de seu perfil comportamental. "Avaliamos se ele é mais competitivo ou mais de comando, por exemplo, com base nas informações que ele publica em seu perfil", explica.

O robô da startup vai atuar no ambiente virtual, mas tem como foco uma realidade do mercado de trabalho brasileiro: mesmo com quase 13 milhões de desempregados, sobram vagas em aberto por falta de candidatos com perfil adequado. Um termômetro desse cenário são as oportunidades oferecidas no Sistema Nacional de Empregos (SINE). Em junho, 63% das 500 mil vagas ofertadas não foram preenchidas simplesmente porque o tipo de profissional que era procurado não foi encontrado.

Recrutamento express

Além de participar de processos seletivos, os usuários da Goowit recebem mapeamento de competências (soft skills), mentoria de carreira, conexões estratégicas com profissionais de diferentes áreas e informações sobre vagas segmentadas por perfil.

As empresas contratantes, por sua vez, otimizam e reduzem os custos do processo ao selecionar candidatos mais adequados para as vagas, uma vez que os currículos são filtrados pelo mecanismo de inteligência artificial oferecido, que opera com machine learning.

O objetivo da ferramenta, diz Silva, é eliminar o trabalho burocrático do RH. "Testamos o método por um ano e meio na [escola de coaching] Febracis e reduzimos o recrutamento de 45 dias para uma semana. A retenção também teve aumento de 30%", revela o executivo.

Para operacionalizar o negócio, Silva investiu R$ 1,4 milhão com recursos próprios, seus e de seu sócio, e não pensa em receber aportes, por enquanto. "Vamos sentir o mercado primeiro. Queremos internacionalizar a ferramenta e, por isso, vamos ao Vale do Silício, nos EUA, em novembro", revela o empreendedor.

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