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O novo presidente executivo da Airbus, Louis Gallois, advertiu nesta terça-feira que o atraso produzido nas entregas do superjumbo A380 e a revisão de suas previsões de resultados poderão acarretar em "dolorosas" perdas de empregos entre seus 55 mil trabalhadores.

- Será doloroso, sim. Porque haverá corte de empregos - disse Gallois, que seguirá como co-presidente-executivo da empresa matriz EADS, à rádio francesa Europe 1.

Gallois, nomeado na segunda-feira depois da demissão de Christian Streiff, que ocupou o cargo por apenas três meses, disse que o fato de acumular os dois cargos já é um exemplo de simplificação de estruturas que se pretende realizar na empresa.

- Já não haverá conflitos potenciais entre o co-presidente-executivo da EADS e o chefe da Airbus. Isso permite uma estrutura de mando mais simples e unificada - explicou ele antes de viajar para Tolouse, sede central da Airbus, onde se reunirá com seus gerentes.

O novo chefe da Airbus defendeu que o A380, avião de dois andares com capacidade para mais de 550 passageiros e cuja produção foi atrasado em dois anos por problemas na produção, continua sendo uma grande aeronave.

- Se temos problemas é porque a Airbus ainda não é uma companhia totalmente integrada - afirmou.

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