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O novo sistema de câmbio do Banco Central, que entrou em vigor em 3 de outubro, vai garantir que o consumidor compare com mais clareza as taxas cobradas durante as operações de troca de moeda estrangeira, relacionada a viagens internacionais. A informação é do chefe da gerência executiva de normatização de câmbio e capitais estrangeiros do BC, Geraldo Magela. Durante seminário em São Paulo, ele disse que a modernização do sistema beneficia amplamente o consumidor que terá padronizado as tarifas passíveis de cobrança pela prestação de serviços nas operações de câmbio manual.

Magela negou que houvesse problemas na operacionalização do sistema. Segundo ele, houve apenas ajustes necessários para a substituição de um sistema muito antigo, de 25 anos. Ele garantiu que a operações ocorreram dentro da normalidade já no primeiro dia de funcionamento do sistema. O objetivo do novo programa do BC, que unifica oito modelos diferentes de contratos, é agilizar o fechamento dos contratos de câmbio e reduzir custos dos bancos com o sistema. Assim que começou a funcionar, exportadores e importadores brasileiros disseram que estavam com dificuldades para fechar a compra e a venda de câmbio. As corretoras informaram que o novo sistema estaria atrasando principalmente o pagamento de fornecedores de empresas no exterior.

"Obviamente, são necessários ajustes em uma mudança dessa magnitude, mas não houve problema na arquitetura do sistema", disse Magela.

De acordo com ele, o novo sistema modernizará a tecnologia que registra as operações e resultará em uma redução de 70% nos custos de ressarcimento ao Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen). Magela explicou que, em uma segunda etapa, será implementado o novo sistema referente ao mercado interbancário, previsto para começar a funcionar a partir de julho de 2012.

"O sistema vai gerar redução de custo operacional, a exemplo do que foi feito nas tatifas bancária. Haverá condição para que as instituições autorizadas para operar em câmbio possam calcular dados disponíveis para que as empresas façam comparações de preços", disse Magela.

O diretor de Liquidação e Desestatização do BC, Sidnei Correa Marques, afirmou durante o seminário que o novo sistema é fundamental para combater a lavagem de dinheiro.

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