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Inadimplência no Brasil recua a 4,9% em novembro, diz BC

A inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres ficou em 4,9% em novembro, menor em relação a outubro, quando registrou 5%, informou nesta segunda-feira o Banco Central.

No período, o spread bancário foi de 21,2 pontos percentuais também neste segmento, abaixo dos 21,4 pontos percentuais vistos em outubro.

O BC informou ainda que o estoque total de crédito no Brasil subiu 1,3% em novembro ante outubro, chegando a R$ 2,963 trilhões, ou 58% do Produto Interno Bruto (PIB).

CNC: endividamento tem leve alta, atingindo 59,3% das famílias

O porcentual de famílias endividadas teve leve aumento no último mês do ano, informou nesta segunda-feira (22) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) apontam que 59,3% das famílias têm algum tipo de dívida neste mês. O resultado é 0,1 ponto porcentual maior do que o observado em novembro (59,2%).

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O impacto baixa atividade econômica contribuiu para o crescimento de 7,44% no número de empresas inadimplentes em novembro na comparação com idêntico mês em 2013, aponta o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Na comparação com outubro, sem ajuste sazonal, houve crescimento de 1,1% na quantidade de pessoas jurídicas inadimplentes. É a maior alta mensal desde abril deste ano. Em outubro, o aumento tinha sido de 6,23% sobre o mesmo mês de 2013.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a dificuldade dos empresários em manter em dia os compromissos financeiros está diretamente relacionada à inflação persistente, ao encarecimento do crédito e a estagnação da economia. "A piora da confiança dos empresários e o crescimento da inadimplência da pessoa física também são fatores que influenciam a deterioração da capacidade de pagamento das empresas", destaca a economista.

A abertura do indicador por ramo da economia mostra que as empresas do setor de serviços foram as que mais atrasaram o pagamento de contas: alta de 11% na comparação entre novembro de 2014 com o mesmo mês de 2013. A segunda maior alta ficou por conta das indústrias (6,93%), seguida por aquelas que pertencem ao comércio (6,32%) e também pelas empresas que formam o ramo da agricultura (3,16%).

As dívidas mais antigas, que venceram há um prazo entre três e cinco anos, apresentaram a maior variação: alta de 10,95% em relação a novembro de 2013. Já as dívidas atrasadas num período entre 181 e 360 dias mostraram o segundo maior crescimento, com variação positiva de 7,55%. Em seguida aparecem as pendências mais novas, atrasadas em até 90 dias, com alta de 7,53%.

O maior crescimento no número de empresas inadimplentes foi registrado no Sudeste, onde a quantidade de devedores cresceu 8,07%, seguido pelo Nordeste, cuja alta anual foi de 7,42%. A menor alta ficou por conta do Sul, cuja variação apresentada no período foi de 3,79%. As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram crescimento de 5,09% e 4,70%, respectivamente, na quantidade de empresas que não honraram compromissos financeiros. O Sudeste é a região que concentra a maior parte das pessoas jurídicas inadimplentes (43,81%), seguido pelo Nordeste (19,24%) e pelo Sul (17,17%).

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