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Embora os números divulgados ontem, tanto pela Anac, quanto pela Abear, sejam aparentemente positivos, 2013 deve ser um ano negro para as grandes empresas da aviação doméstica brasileira e, principalmente, para o consumidor.

O preço elevado do combustível e o aumento das tarifas da operação aérea no Brasil causaram prejuízos bilionários em 2012 para a Gol e a TAM, empresas que juntas detêm 73,5% do mercado nacional. Para evitar o colapso, ainda no ano passado, as empresas começaram a reduzir a oferta de assentos, rotas e a demitir funcionários. Em 2013, como já foi anunciado pelos executivos das empresas, viajar de avião ficará 10% mais caro, em média.

Outro sinal de que as passagens poderão pesar ainda mais no bolso dos brasileiros são as fusões entre as empresas: Gol e Webjet, Azul e Trip. Com esta homogeneização do setor, que elimina a concorrência, as empresas vão diminuir a quantidade de promoções e inflar os preços, sobretudo nas épocas de maior demanda.

Um bom sinal – mas que não pesa tanto na atual conjuntura – é o plano do Governo Federal de investir R$ 7,3 bilhões na aviação regional, com incentivos e subsídios para companhias aéreas que operem trechos regionais. Isso ajudaria a Avianca, Azul, Trip e outras nanicas, companhias que provavelmente crescerão em 2013. Mas mesmo que saia do papel, o investimento vai privilegiar apenas uma parcela da população e das empresas.

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