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Há pouco mais de um ano, Mile, filha da aposentada Marilene Fiaux Carreiro, foi morar nos Estados Unidos. Cheia de saudades, a mãe foi em busca de alguma solução que lhe permitisse falar diariamente com a filha sem pagar muito por isso. A saída encontrada foi a mesma que muitas mães (e pais e tios e avós) têm usado mundo afora: voz sobre IP. No caso de Marilene, o programa escolhido foi o Skype, que, não à toa, já chegou à casa dos cem milhões de usuários no mundo.

Para Marilene, a solução foi perfeita. Diariamente, ela se conecta à internet para conferir a saúde e, diz ela, a expressão da filha, usando uma webcam. "Posso sentir na expressão, nos movimentos como ela está. Se você está muito ligada a uma pessoa, pelo tom de voz você consegue saber como ela está. Isso deixa o coração de mãe mais tranqüilo. Eu sinto falta de dar ‘boa noite, Deus te guarde’", diz Marilene, mãe de outras duas moças.

Criado em 2003, o Skype é o mais popular dos programas que permitem ligações telefônicas através da internet. Sua facilidade de instalação e de acesso é um de seus principais trunfos. Foi justamente esta facilidade que seduziu a dona de casa Vera Lúcia Dias de Oliveira, de 53 anos. Mãe de um casal de filhos - um morando em São Paulo e outro no Rio de Janeiro - Vera adotou o Skype e ganhou dois presentes ao mesmo tempo: agora pode falar mais vezes com os filhos e, de quebra, diminuiu consideravelmente a conta telefônica.

Mãe por "perto"

"Toda mãe quer falar o máximo possível de vezes com os filhos, mas telefone pesa muito no orçamento. Agora, não pesa mais e posso ‘controlar’ melhor", brinca. Tanto no caso de Vera quanto no de Marilene, mães e filhos se comunicam através do computador, ou seja, ligam de Skype para Skype, usam microfone e caixas de som razoáveis. Mas o software permite também que as mães possam ligar para telefones convencionais e móveis, estejam os filhos onde estiverem. É um alívio a mais para os pobres e sofridos corações maternos.

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