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Eike: desmentido categórico em relação a problemas no Açu | Fred Prouser/Reuters
Eike: desmentido categórico em relação a problemas no Açu| Foto: Fred Prouser/Reuters

As ações ordinárias (ON, com direito a voto) da LLX Logística, do empresário Eike Batista, registraram ontem o maior tombo do Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, depois de notícias de que o principal projeto da empresa, o Porto do Açu, possui problemas em alicerces. Os papéis fecharam em R$ 1,93, com queda de 5,39%, mas durante o dia chegaram a recuar mais de 11%.

Segundo a revista Veja, as obras foram realizadas sem estudo do solo e alicerces do estaleiro começaram a ruir. A empresa negou as informações, que considera falsas. Após rumores sobre dificuldades financeiras e falta de caixa nas empresas "X", sigla com a qual Eike batiza seus negócios, a notícia sobre a situação do Porto do Açu voltou a motivar disparadas de vendas das ações. "A ação já vem em toada de queda, só acentuada com essa especulação. As empresas "X" ainda estão em crise de confiança", disse o estrategista-chefe da corretora Futura, Luís Gustavo Pereira.

Em comunicado, a LLX e a OSX (estaleiro de Eike) negaram problemas com fundações ou edificações do estaleiro. "Nunca houve e nem há qualquer problema com as fundações ou edificações do estaleiro. As empresas informam que todas as obras realizadas no Superporto do Açu e no estaleiro da OSX no Açu são baseadas em rigorosos estudos, elaborados por renomadas empresas de engenharia no Brasil e exterior. Todo o processo de estaqueamento e fundações realizado no estaleiro da OSX, assim como os estudos geotécnicos e os projetos são desenvolvidos por empresas altamente qualificadas. Importante ressaltar que todas as empresas e profissionais envolvidos nos projetos e na execução registraram as respectivas responsabilidades técnicas no CREA através das ARTs. As empresas reforçam que as obras do Superporto do Açu e do Estaleiro da OSX seguem em ritmo avançado, com operação prevista para este ano", informou a LLX.

OGX e MMX

Além da LLX, os papéis da OGX Petroleo e da MMX Mineração, também de Eike Batista, sofreram ao longo do pregão. A OGX – que já perdeu mais de 60% de seu valor de mercado neste ano – fechou em R$ 1,69, com queda de 1,17%. Já as ações da MMX Mineração registraram a segunda maior alta do índice, de 7,29%, mesmo depois de terem registrado baixa de 6,25% no início da sessão.

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