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Mark of the Ninja conta a história de um ninja sem nome, comandado pelo jogador, que precisa invadir áreas dominadas por um clã rival | Fotos: Divulgação
Mark of the Ninja conta a história de um ninja sem nome, comandado pelo jogador, que precisa invadir áreas dominadas por um clã rival| Foto: Fotos: Divulgação

Notas

Chute alto

Maior site de crowdfunding (vaquinha virtual) do mundo, o Kickstarter bateu um novo recorde de arrecadação para um projeto de videogame. O RPG Project Eternity, cujos autores são do conhecido estúdio Obsidian, que tem jogos como Fallout, conseguiu acumular US$ 3,9 milhões entre os doadores. O objetivo inicial era US$ 1,1 milhão. O recorde anterior era de US$ 3,3 milhões da softhouse Double Fine.

Só dançar I

A Ubisoft anunciou na semana passada o lançamento no Brasil de Just Dance 4, que dá sequência à milionária série de dança. Com preço sugerido de R$130, o jogo está disponível para Nintendo Wii, Xbox 360 com Kinect e Playstation 3 com Move. "Just Dance 4 continua sendo o único game de dança que permite que 4 pessoas joguem ao mesmo tempo, controlem a quantidade de calorias perdidas e façam uma grande festa com seus amigos e familiares", explicou Bertrand Chaverot, diretor da Ubisoft Brasil, através da assessoria de imprensa.

Só dançar II

Em Just Dance, o jogador precisa repetir os passos e as coreografias exibidas na tela. O foco então, é na playlist, que nesta versão contará com 40 músicas de diversos estilos musicais, como pop, hip-hop, rock, R&B, country, disco e funk. Entre os artistas conhecidos estão Rihanna, Justin Bieber, Elvis Presley, Ricky Martin, Maroon 5, Stevie Wonder e até o brasileiro Sergio Mendes em parceria com o grupo The Black Eyed Peas.

Ninjas, estes assassinos silenciosos que tanto amamos, são protagonistas históricos no mundo dos videogames. Não há, provavelmente, um setor que valorize tantos os artistas marciais letais quanto os jogos eletrônicos. Muitos deles, como Shinobi e Ninja Gaiden, se tornaram ícones de boas aventuras. Recentemente, andaram um pouco esquecidos, perdendo espaço considerável para zumbis e demônios. Mark of the Ninja, um dos jogos independentes mais impressionantes do ano, tenta mudar o cenário adverso e mostrar que, sim, a classe de lutadores ainda merece um lugar ao sol.

O jogo conta a história de um ninja sem nome, comandado pelo jogador, que precisa invadir áreas dominadas por um clã rival. Com habilidades de locomoção silenciosa, o protagonista terá como assistente Ora, uma ninja bem tagarela e suspeita que lhe dará dicas de como chegar ao fim do jogo. Um detalhe importante: o ninja principal registra na pele, em forma de tatuagem, suas conquistas. O único problema é que usa uma tinta especial que lhe dá poderes especiais, mas também pode leva-lo à loucura. Um caminho sem volta.

Mark of the Ninja é um jogo de ação furtiva do começo ao fim. O ninja deve ser um ninja, ora. Deve usar as sombras, vasos, portas entreabertas para se esconder pelos cenários repletos de escuridão.

Encarar um inimigo frente a frente, sob os holofotes, é sinônimo de morte certa. Por isso, o jogador deve se locomover pelos cantos, usar elementos como candelabros ou bueiros como rota até pegar o adversário desprevenido e pelas costas. Deslealdade? Não para um ninja. Quando se está numa sombra, por exemplo, os vigias não conseguem detectar a presença do invasor. O jogador deve evitar ser flagrado pelas lanternas dos adversários, que estão sempre atrás de algum barulho estranho ou movimentação fora do padrão. O jogador também deve se preocupar em esconder os corpos que for deixando pelo caminho.

Lembre-se: um bom ninja é invisível e não deixa rastros.

Desde os primeiros segundos, o jogador assume a ação, entrecortada por pequenas "cutscenes" que funcionam mais como uma extensão do movimento, lembrando a técnica usada no clássico Out Of This World. O sistema é todo baseado em pontuação. Matar, enganar, coletar itens e libertar reféns geram pontuação que é somada no placar localizado à esquerda superior da tela. Entre as armas, o básico: dardos, espadas e ganchos. A movimentação, toda feita em plataforma 2D, como nos clássicos, é bem fluida permitindo usar quase todos os elementos da tela para escalar, pular ou rastejar da forma mais silenciosa possível. Mark of the Ninja também é bem democrático, com uma curva de aprendizado baixíssima e um tutorial quase eterno, mantendo visível os principais movimentos. O objetivo dos produtores, ao que parece, é manter o jogador focado na ação e desfrutar uma das poucas histórias interessantes que são contadas no mundo dos videogames. O roteiro, que pode parecer tolo no começo, dá umas boas reviravoltas e termina com um final que, segundo minha memória me permite escrever, contém elementos inéditos. Mais que isso seria estragar a surpresa. Vão até o final.

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