O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, elogiou o pacote de estímulo econômico, que completa um ano nesta quarta, por, segundo ele, ter ajudado a evitar que os EUA entrassem numa nova Grande Depressão. Ao mesmo tempo, os republicanos usaram o aniversário do Ato de Recuperação para renovar as críticas de que o plano de US$ 787 bilhões não cumpriu o prometido. "Até agora, o Ato de Recuperação foi responsável pelos empregos de cerca de 2 milhões de norte-americanos que, de outra forma, estariam desempregados" disse Obama na Casa Branca. "Nosso trabalho está longe de estar terminado, mas recuperamos esta economia da pior das crises.
O vice-presidente Joe Biden, uma referência no governo para o plano de estímulo, apresentou um relatório anual para Obama hoje destacando o impacto do estímulo e os planos para os fundos restantes. Ao mesmo tempo, autoridades do governo visitaram várias partes do país para defender o pacote e ressaltar novas iniciativas, incluindo US$ 1,5 bilhão em verbas para melhorar estradas, pontes, ferrovias, portos e outros projetos de transportes. Congressistas republicanos continuaram criticando o Ato de Recuperação, apontando para o persistente desemprego ao defenderem suas análises de que o estímulo foi ineficaz.
"No primeiro ano do estímulo, os americanos perderam milhões de empregos, a taxa de desemprego continua em torno de 10%, o déficit segue disparando e fomos inundados de histórias de desperdícios, fraudes e abusos", disse o líder republicano no Senado, Mitch McConnell. "Este não é o plano que os americanos pediram e tampouco deu os resultados prometidos.
Obama, de seu lado, criticou os republicanos, que, segundo ele, tentam marcar pontos políticos "embora muitos deles apareçam em cerimônias para cortar fitas em projetos em seus distritos". O presidente, no entanto, admitiu que, com milhões de pessoas ainda buscando emprego, "não se sente muito uma recuperação". "Por isso vamos continuar fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para recuperar a economia", disse Obama. Ele também afirmou que teme que governos estaduais e municipais sejam forçados a cortar trabalhadores quando o dinheiro da recuperação acabar. As informações são da Dow Jones
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