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O presidente dos EUA, Barack Obama, voltou a pressionar o Congresso neste sábado (23) a evitar os cortes automáticos de gastos, previstos para entrar em vigor em 1º de março, que ameaçam milhares de empregos norte-americanos. Ele argumentou, em seu discurso semanal no rádio, que, em vez dos cortes, os parlamentares deveriam implementar uma "sábia" redução de déficit para ajudar a manter o crescimento econômico dos EUA.

"Como aprendemos na década de 1990, nada reduz o déficit mais rápido do que uma economia em crescimento que cria bons empregos para a classe média", disse Obama. "Esse precisa ser o nosso foco."

Democratas e republicanos continuam divergindo sobre como evitar os US$ 85 bilhões em cortes automáticos previstos para entrar em vigor na semana que vem. A proposta de Obama inclui redução de gastos e aumentos de impostos, o que os republicanos rejeitam.

Segundo Obama, está claro que os republicanos decidiram que, em vez de um compromisso, "preferem deixar que esses cortes caiam em cima da classe média". Ele argumentou que os dois partidos devem trabalhar juntos para avançar após mais de US$ 2,5 trilhões em redução de déficit já terem sido alcançados. "Mas acredito que devemos fazer isso de uma forma equilibrada, com sábios cortes de gastos, reformas em programas sociais e reforma tributária", disse Obama.

"Esse é o meu plano. Ele tem cortes ousados, reformas ousadas e exige mais dos norte-americanos mais ricos. Está no site da Casa Branca para todos verem. E ele exige que democratas e republicanos se encontrem em um meio termo para resolver o problema."

As informações são da Dow Jones.

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