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Em entrevista ao The Wall Street Journal, além de responder sobre os recentes problemas no programa de saúde do governo norte-americano, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também falou sobre a economia, a reforma do imposto corporativo e a possibilidade de outra paralisação do governo federal em 2014 em função dos problemas fiscais.

Sobre o programa de saúde, Obama afirmou que o governo talvez tenha subestimado a complexidade da construção de um site e por isso tenha enfrentado problemas. O presidente norte-americano reforçou que teria sido melhor identificar esses problemas antes do que fazer as correções agora.

Otimista, Obama citou o programa de Massachusetts, que no primeiro mês atraiu aproximadamente 160 pessoas e no final do prazo contava com 36 mil inscrições. "Menos de 1% se inscreve no primeiro mês, porque a compra de seguros é um processo complicado para muita gente", explicou Obama."Não há dúvida de que nós perdemos algum tempo. Mas o site está ficando melhor a cada semana. Até o final deste mês ele vai estar funcionando para a maioria das pessoas que estão usando", garantiu o presidente norte-americano.

Obama ainda falou sobre as preocupações com a dívida e com o crescimento.

"A ideia seria fazer algumas coisas no curto prazo que se concentrem em crescimento e fazer algumas coisas a longo prazo que lidem com a dívida de longo prazo. Isso é o que o meu orçamento reflete", explicou Obama.

Em relação às empresas, Obama disse que a sua administração, os democratas e os republicanos tem falado sobre a reforma tributária corporativa. "Apresentamos um conjunto muito específico de propostas que reduziriam os impostos corporativos. E em termos de empresas internacionais e de competitividade, o que temos dito é mais do que um monte de leis emaranhadas que incentivam as pessoas a manter o dinheiro no exterior, vamos ter um imposto modesto", afirmou.

Sobre uma possível paralisação do governo federal em fevereiro de 2014, Obama não acredita que isso não se repetirá. Para o presidente, o panorama é mais favorável e os republicanos perceberam que a paralisação de outubro não foi uma boa estratégia.

Ryan também não acredita em uma nova paralisação em 2014

O presidente do Comitê Orçamentário da Câmara, o republicano Paul Ryan, também afirmou em entrevista que não acredita que haverá uma nova paralisação do governo federal em fevereiro de 2014 em função do impasse fiscal, tranquilizando aqueles que temiam que o panorama de outubro pudesse se repetir.

"Se chegarmos a um acordo de orçamento ou apenas a uma resolução permanente, um desses cenários prevalecerá. Portanto, não vamos ter uma nova paralisação do governo", afirmou Ryan.

Questionado sobre a corrida eleitoral, Ryan afirmou que os republicanos precisa de um candidato com ideias. "Quero um candidato que possa ir longe", afirmou o republicano, reforçando que não deixará que suas ambições pessoais atrapalhem os próximos passos do Comitê Orçamentário da Câmara. " Vou tomar essas decisões mais tarde. Eu tenho um trabalho a fazer, em nome das pessoas que me elegeram e em nome das responsabilidades que me deram. Vou focar nisso", concluiu Ryan.

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