• Carregando...

Para o economista Gilmar Lourenço, professor da UniFae, o pacote apresentado pelo governo é incompleto. "O presidente diz que os ‘profetas do óbvio’ teriam essa posição. Mas o óbvio diz que um projeto econômico tem de contemplar quatro planos – fiscal, monetário, cambial e de competitividade – para ter chances de êxito", diz. "O PAC só contempla a parte fiscal e, ainda assim, uma parte dela. Ficaram de fora despesas públicas e reforma tributária." Ele cita como exemplo programas de sucesso, implementados no passado, como o Plano de Metas de Juscelino Kubitschek (entre 1956 e 1961) – "quando o Brasil praticamente montou sua indústria" – e o Segundo Plano de Desenvolvimento, criado no governo Geisel (entre 1974 e 1978).

Lourenço acredita que as medidas são "tímidas" e insuficientes para fazer o país crescer na casa dos 5% ao ano. "Temos que reconhecer que elas estão na direção correta no que diz respeito à desoneração fiscal e no investimento em infra-estrutura, principalmente em energia. Mas faltaram itens importantes, gargalos que podem comprometer o crescimento sustentável." (CS)

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]