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O Brasil é a única grande economia que experimentará uma retomada econômica nos próximos meses, prevê a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O órgão - integrado por 33 países, sobretudo desenvolvidos e do qual o Brasil não faz parte - avalia que China e Índia entrarão em desaceleração mais acentuada e que o crescimento continuará moderado na maioria das grandes economias industriais.

A organização, sediada em Paris, informou nesta segunda-feira que o seu indicador para a China, que fornece uma medida da atividade econômica futura, caiu para 99,2 em maio ante 99,4 em abril, afastando-se ainda mais da média de longo prazo de 100. Para a Índia, o indicador caiu para 97,8 ante 98,0, também abaixo da média de longo prazo.

Fora da OCDE, o Brasil foi o único país a ver uma retomada da atividade econômica, com um aumento para 99,2 contra 99,0 na leitura anterior.

"Os indicadores apontam para desaceleração da atividade econômica na maioria das economias principais da OCDE e para uma desaceleração mais acentuada nas principais economias que não pertencem à OCDE", informou a Organização.

O indicador geral para países da OCDE recuou para 100,3 frente a 100,4, um nível consistente com crescimento moderado.

O índice para a zona do euro ficou estável em 99,6 pelo terceiro mês consecutivo, um nível que indica desaceleração. Os Estados Unidos continuaram em território de crescimento com uma leitura de 100,9, apesar de ficar abaixo da leitura de 101,1 de abril. O Japão viu seu indicador recuar para 100,7 ante 100,8.

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