O conglomerado Odebrecht e a trading japonesa Sojitz vão deter 65 por cento de participação na empresa resultante da fusão entre as companhias processadoras de cana-de-açúcar ETH Bioenergia e Brenco, informaram as empresas nesta quinta-feira ao formalizar a união dos ativos.
Os acionistas da Brenco ficarão com 35 por cento do empreendimento, que vai manter o nome ETH Bioenergia, companhia que se transformará em uma das maiores do setor no Brasil.
A nova empresa prevê investimentos de 3,5 bilhões de reais entre 2010 e 2012 para colocar em operação nove usinas.
A ETH deverá produzir 3 bilhões de litros de etanol e produzir 2.700 gigawatts hora de energia elétrica a partir da queima de biomassa até 2012, de acordo com o documento distribuído no evento de formalização da união.
A nova companhia tem uma estratégia fortemente baseada em etanol e não divulgou números para açúcar.
Atualmente, cinco unidades estão em operação, todas da antiga ETH. Três delas são unidades novas --Rio Claro (GO), inaugurada em agosto; Santa Luzia (MS), inaugurada em outubro; e Conquista do Pontal (SP), que iniciou operações em dezembro. As outras duas são instalações que foram compradas (Alcídia-SP e Eldorado-MS) e já operavam.
A Brenco possuía quatro projetos greenfield. Algumas destas usinas deverão iniciar produção neste e no próximo ano.
Odebrecht e Sojitz terão o direito de indicar sete dos dez membros do conselho de administração da nova empresa, ficando três vagas com os demais acionistas.
- Agronegócio atinge maior participação nas exportações em mais de 30 anos
- Pecuária cresce no mundo e precisa de investimentos, diz FAO
- Paraná é o sexto estado que mais criou vagas de emprego em janeiro
-
Governo usa “combate a fake news” para calar críticos sobre sua atuação no RS
-
Lula e Pimenta tentam ocultar críticas ao trabalho de SOS aos gaúchos; acompanhe o Sem Rodeios
-
Congresso aprova remanejamento do Orçamento para socorrer Rio Grande do Sul
-
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto
A “polarização” no Copom e a decisão sobre a taxa de juros
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto
Ala econômica do governo mira aposentadorias para conter gastos; entenda a discussão
Maior gestor de fundos do país se junta ao time dos “decepcionados” com Lula 3