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Eike Batista na festa que marcou o extração do primeiro óleo da OGX, em abril | Ricardo Moraes/Reuters
Eike Batista na festa que marcou o extração do primeiro óleo da OGX, em abril| Foto: Ricardo Moraes/Reuters

A OGX, do bilionário Eike Batista, trocou a presidência-executiva em meio ao duro questionamento do mercado sobre a capacidade de produção de petróleo da companhia. Em apenas dois dias, a empresa perdeu 40% do valor na bolsa.

O executivo Paulo Mendonça, que ocupou a presidência da OGX por apenas dois meses, será substituído por Luiz Eduardo Carneiro, que antes presidia a OSX, outra empresa de Eike.

A mudança consolida "a natural evolução da OGX para uma nova fase em que a produção adquire especial importância, sem qualquer prejuízo da continuidade da campanha exploratória", informou a companhia em fato relevante nesta quinta-feira (28).

Na noite de terça-feira, a OGX informou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados pela empresa em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava.

O comunicado foi o gatilho para uma queda acentuada das ações da OGX na Bovespa, com várias corretoras reduzindo drasticamente as projeções e a recomendação para os papéis da empresa, levantando dúvidas sobre todo o programa de crescimento da companhia.

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