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A Oxfam, a ActionAid e a Rebrip - três das mais influentes ONGs internacionais em defesa do desenvolvimento dos países pobres - entregarão aos representantes do G-20, da União Européia, dos Estados Unidos, do Japão e também ao secretário-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, uma declaração em que pedem medidas para tornar o comércio global mais justo. Aproveitando a reunião do G-20 no Rio - que terá a presença também do secretário de Comércio da União Européia, Peter Mandelson; e da representante de Comércio da Casa Branca, Susan Schwab - as ONGs tentam pressionar os principais negociadores da OMC a abrirem seus mercados.

Na declaração, as ONGs enfatizam "a intrasingência dos países desenvolvidos, notadamente os Estados Unidos e a União Européia, em fazer as concessões substanciais para eliminar as atuais disparidades do sistema mundial de comércio". O texto pede que o interesse dos agricultores excluídos ocupem o centro da agenda do G-20 e que o grupo não aceite as demandas de EUA e UE em serviços e em acesso a mercados de produtos não agrícolas.

Além disso, segundo as ONGs, os países ricos ameaçam o comércio com uma nova onda de acordos regionais e bilaterais: "reafirmamos que essa modalidade de acordos envolvendo uma profunda assimetria entre seus potenciais membros tende a ser desastrosa para os países em desenvolvimento".

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