O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) se reunirá na segunda-feira (2) com todos os agentes envolvidos no apagão desta quarta-feira (28) que atingiu a totalidade dos Estados da Região Nordeste, para elaborar o Relatório de Análise de Perturbação (RAP). O documento será entregue à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que se reuniu em caráter extraordinário na manhã desta quinta-feira, (28) para debater o apagão, com a presença de representantes das empresas responsáveis pelas instalações e equipamentos envolvidos no desligamento.
De acordo com nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o ministro Edison Lobão recomendou à Aneel uma "rigorosa fiscalização sobre a ocorrência, visando apurar as falhas verificadas". Citando relato do ONS, o MME afirmou que o apagão foi provocado pelo desligamento automático de duas linhas de transmissão que interligam os sistemas Sudeste-Centro-Oeste com o Nordeste, localizadas no interior do Piauí.
Segundo a nota, foram identificados focos de queimadas entre as subestações Ribeiro Gonçalves e São João do Piauí, mais precisamente entre as estruturas das torres de números 412 a 416. "O sistema de segurança atuou isolando a Região Nordeste do resto do País. A recomposição do sistema foi imediatamente acionada e, por volta de 17h30, todas as capitais do Nordeste já estavam sendo abastecidas", completou o ministério.
-
Queimadas crescem 154% na Amazônia e batem recorde no segundo ano do mandato de Lula
-
3 pontos que Flávio Dino “esqueceu” ao comparar os julgamentos do 8/1 com os do Capitólio
-
Os inimigos do progresso dentro do próprio país
-
Proibição de celulares nas escolas faz bem, especialmente para as meninas, sugere estudo da Noruega
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Deixe sua opinião