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Os países que integram a Opep e outros que não pertencem ao cartel de produtores de petróleo estão perto de alcançar um acordo para estabilizar os preços do petróleo, assegurou neste sábado o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. “Estamos perto de fazer um acordo os países petroleiros da Opep e não Opep. Estar perto não quer dizer que já estamos”, disse Maduro durante encontro em Caracas com agricultores urbanos.

As declarações do presidente coincidiram com a viagem à Rússia, no sábado, de seu ministro de Petróleo e Mineração, Eulogio del Pino, para um giro que o levará também a Catar, Irã e Arábia Saudita, com a finalidade de impulsionar uma estratégia destinada a conter a queda nos preços do petróleo. “São quatro países-chave com os quais nos reuniremos como parte da proposta formal feita pela Venezuela aos países Opep e não Opep”, afirmou Del Pino na sexta-feira, ao anunciar o périplo. O ministro se referiu à proposta de Maduro de acertar um plano dentro e fora da Opep para elevar a cotação do petróleo.

“Se o petróleo voltasse a crescer moderadamente, nós não poderíamos ter uma recaída novamente, teríamos de manter esse ritmo”, afirmou neste sábado o governante socialista, que recentemente propôs uma reunião para fevereiro aos sócios da Opep.

A Venezuela tentou convencer o cartel – do qual é membro fundador – a decidir um corte da produção, o que foi rejeitado pela Arábia Saudita, dedicada a uma estratégia de saturação do mercado que deprima os preços e afete a produção de xisto, como a dos Estados Unidos. A Arábia Saudita, no entanto, se expressou desejosa de estabilizar o mercado em acordo com produtores alheios à organização.

A cesta de petróleo da Venezuela – o país com as maiores reservas de petróleo do mundo – fechou esta semana em US$ 24,16 o barril, frente a US$ 21,63 de oito dias atrás, depois de um mês de queda.

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