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No mercado saturado dos telefones celulares, uma segmentação curiosa vem acontecendo no exterior. Em quatro letras: MVNO – operadoras de redes móveis virtuais, na sigla em inglês. O fenômeno é forte especialmente nos Estados Unidos, e consiste no seguinte: empresas de conteúdo fazem acordos específicos com operadoras de telefonia tradicionais para oferecer serviços dedicados em celulares especiais. Explicando melhor: MVNO é um operador que não possui rede própria, mas opera comprando minutos das operadoras existentes no atacado e vendendo-os no varejo.

Os exemplos mais fortes são a ESPN Mobile (veja a foto da home ao lado), que oferece em celulares clips de vídeo de espotes, prévias de jogos, noticiário, colunas, alertas e rankings; a Virgin Mobile, com músicas, games, messaging e email (com ramificações em Canadá, França, Austrália e Grã-Bretanha); e a Disney, que prepara para junho celulares com desenhos animados, temas de tela e funções para os pais ficarem de olho na criança - localização via GPS, filtros de conteúdo e alertas.

A turma do CDMA

Uma parte da indústria já enxerga o fenômeno como a nova onda de oportunidades móvel-wireless. Especialmente a turma do CDMA, representada no Brasil pela operadora Vivo. Para Celedonio von Wuthenau, diretor do CDMA Development Group (CDG) para a América Latina, a maior capacidade de voz e dados dos derivados da tecnologia (CDMA 2000 e EV-DO) permite explorar melhor essa segmentação. "O interessante é que a operadora virtual acaba competindo com as próprias operadoras ao alugar parte da infra para seus serviços."

Dados da indústria mostram que em 2005 as operadoras virtuais faturaram US$ 2 bilhões nos EUA, com 5,5 milhões de usuários. A previsão é de 29 milhões de usuários em 2010. (JPP)

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