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Líder do Novo, deputada Adriana Ventura, critica “votação atropelada”.
Líder do Novo, deputada Adriana Ventura, critica “votação atropelada”.| Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

A bancada do Novo e outros partidos da oposição tentaram a todo custo adiar a votação do segundo turno da reforma tributária na Câmara dos Deputados, nesta sexta-feira (15). O texto final foi aprovado com o placar de 365 a 118. A sessão presencial/virtual perdurou por mais de 10 horas.

Apesar de defender a necessidade da reforma tributária, a líder do Novo na Câmara, deputada Adriana Ventura (Novo-SP), criticou a forma como a votação foi conduzida, sem o tempo adequado para apreciação do texto que ficou acordado entre os líderes e o relator da proposta, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). "Lamento essa votação atropelada. A gente não pode votar algo que não consiga quantificar ou ter clareza, e pelo texto do Senado, há sim claramente aumento de alíquotas", lamentou.

Na sessão, a deputada Bia Kicis (PL-DF) criticou o atual governo que só pensa em arrecadação, em vez de economizar. "O governo Bolsonaro entregou um superávit de 50 bilhões de reais, e já estamos com um déficit de 200 bilhões de reais neste governo. E aí só se fala em gastar, gastar e gastar, em arrecadar, arrecadar e arrecadar. Até quando? Por quanto tempo os senhores acham que o povo brasileiro vai aguentar essa sangria? Isso não é possível", apontou.

Para o deputado José Medeiros (PL-MT), a reforma aprovada "não tem como dar certo". "O que está nascendo é um ornitorrinco. Alguma coisa errada não está certa. Estamos sobre a égide de um governo que tem a personalidade voltada para o gasto, quanto não tá mentindo está gastando", alegou o parlamentar.

Marcel van Hattem (Novo-RS) também lamentou a aprovação de uma reforma que só beneficia o governo do PT. "Fico triste que um tema tão importante como a reforma tributária acabe servindo para piorar, em muitos aspectos, o nosso sistema atual e dar ao PT e a Lula mais dinheiro do bolso dos brasileiros para se manterem no poder, gastar e desperdiçar, seja com as viagens do Lula e da Janja, seja com as emendas aqui utilizadas como moeda de troca com muitos Parlamentares que, lamentavelmente, não têm convicção, mas apenas preço", disse.

"Construímos um monstrengo, que colocou 5 bilhões de reais para uma empresa só do Nordeste, que não terá vantagem nenhuma com essa empresa. É mais uma fake news de que iria favorecer a Região Nordeste", destacou o deputado Giovani Cherini (PL-RS).

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