As críticas feitas à Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), autarquia estadual que administra os dois terminais, aparecem em documentos de diferentes entidades, como o Conselho da Autoridade Portuária (CAP), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e o próprio Tribunal de Contas da União (TCU).
Os principais problemas apontados são:
Falta de serviços de dragagem e batimetria nos canais de acesso.
Impedimento de embarque de soja transgênica.
Insuficiência das medidas que assegurem a devida proteção ao meio ambiente.
Negativa de prestação de apoio administrativo ao Conselho de Autoridade Portuária (CAP).
Rescisão de contrato de dragagem orçado a um preço inferior ao da dragagem emergencial.
Lançamento de licitações com inconsistências técnicas. Administração questionada, com sugestão de intervenção federal.
A Appa, por sua vez, refuta as críticas argumentando que:
Os relatórios da Antaq apreciados pelo TCU tratam de assuntos já sanados.
O embarque de soja transgênica foi liberado em abril deste ano.
A intervenção foi uma especulação motivada por interesses políticos.
A dragagem foi paralisada por intervenção judicial da Capitania dos Portos. O dinheiro para o serviço está reservado e um novo edital deve ser lançado nas próximas semanas.
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