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Oslo e Londres são as cidades mais caras do mundo, e os moradores de Zurique e de Genebra possuem o maior poder de compra do planeta, revelou uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira.

A Europa domina a lista das 71 cidades mais caras do mundo elaborada pelo banco suíço UBS. As cidades asiáticas - entre as quais Kuala Lumpur e Mumbai - estão entre as mais baratas para se viver.

O custo de vida foi estabelecido com base em uma cesta de 122 produtos e serviços.

Oslo manteve o título de cidade mais cara, já conquistado em 2005, enquanto Londres subiu três lugares, ficando em segundo.

Copenhague, Zurique e Tóquio completam o grupo das cinco primeiras. Nova York aparece em sétimo lugar.

Mas Londres e Nova York são as cidades mais caras quando se incluem os gastos com moradia, afirmou o relatório de 52 páginas.

"Não é de admirar que seus moradores tolerem gastar muito tempo no trajeto casa-trabalho-casa a fim de encontrar uma moradia pela qual possam pagar", afirma o relatório.

Os trabalhadores americanos recebem os salários mais altos, seguidos pelos trabalhadores do oeste da Europa. Mas os ganhos líquidos dos europeus são bem mais baixos devido aos impostos e às contribuições sociais mais altas.

Os salários eram maiores em Copenhague, em Oslo e em Zurique. Mas os moradores das cidades nórdicas perdem quando se levam em conta os impostos pagos.

Londres subiu do 15° lugar para o 6° no critério de valor bruto do salário, mas ficou apenas na 20ª posição quando o critério foi o poder de compra.

Kuala Lumpur revelou ser a cidade mais barata do mundo, seguida por Mumbai, Buenos Aires e Nova Délhi. A capital indiana ficou entre as cinco últimas colocadas também nos quesitos salário e poder de compra.

Cidades do leste da Europa e da China ficaram entre as menos caras. As cidades asiáticas, por outro lado, registram as jornadas de trabalho mais longas. Os trabalhadores de Seul, por exemplo, trabalham uma média de 50,2 horas por semana.

Os trabalhadores da Ásia também contaram com o menor número de dias de folga, uma média de 12 por ano, comparado com uma média global de 20 dias.

"O oeste da Europa, entretanto, é muito atraente para os empregados que dão valor a seus momentos de lazer", acrescentou o documento.

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