O grau de otimismo das famílias com a economia nos próximos meses melhorou em setembro, o que levou a confiança do consumidor a subir 0,7% neste mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira (24). O resultado, de acordo com a instituição, pode ter sido influenciado por uma possível redução de incertezas diante do fim do período eleitoral, o que inspira "cautela" na interpretação das informações.
Em setembro, o indicador que mede o grau de otimismo com a economia subiu 5,2%, para 95,5 pontos, o melhor resultado desde março deste ano (98,4 pontos). Apesar disso, o indicador segue na zona considerada desfavorável, abaixo dos cem pontos. Segundo a FGV, a parcela de consumidores que projetam melhora avançou de 21,1% em agosto para 23,7% em setembro. Enquanto isso, a fatia dos que preveem piora recuou de 30,3% para 28,2%, no período.
A avaliação negativa dos consumidores sobre a situação atual da economia, contudo, continuou afetando a confiança. O indicador que mede o grau de satisfação das famílias com a economia no momento recuou 4,0% em setembro ante agosto, atingindo 62,8 pontos. Com o resultado, o índice se manteve no pior nível desde abril de 2009 (56,5 pontos).
De acordo com a instituição, a proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 12,5% em agosto para 11 8% em setembro, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 47 1% para 49,0% no período.
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