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Apoiada no desempenho vigoroso das ações da Vale e na influência positiva de Wall Street, a Bovespa chegou ao final da volátil sessão desta terça-feira com valorização.

O Ibovespa, mais importante índice de ações do país, subiu 0,5 por cento, para 69.386 pontos, a despeito da pressão provocada pela baixa de Petrobras e do setor financeiro. O montante financeiro do pregão alcançou 5,9 bilhões de reais.

"O mercado está aceso com essa perspectiva de grande aumento para o minério da Vale", disse o diretor de renda variável da Interbolsa, Edson Roberto Marcellino.

A grande responsável por manter o Ibovespa no azul foi Vale, cuja ação preferencial subiu 2,6 por cento, a 48,55 reais, em meio à expectativa de que a companhia anuncie logo o reajuste do preço do minério a siderúrgicas chinesas. No começo da tarde, a empresa reafirmou ter implementado "uma nova política comercial, envolvendo, entre outras coisas, uma abordagem mais flexível com relação aos preços" do minério de ferro.

O papel foi de longe o mais negociado na bolsa paulista. Em Nova York, o ADR da empresa deu um salto de 5,1 por cento.

MMX foi a melhor do Ibovespa, subindo 5,6 por cento, para 13,85 reais. Logo atrás, Companhia Siderúrgica Nacional avançou 4,3 por cento, para 68,95 reais.

No plano internacional, a notícia de que as vendas de moradias usadas nos Estados Unidos caíram menos que o esperado em fevereiro deu fôlego aos principais índices de Wall Street.

Desta vez, mesmo com a alta do petróleo para perto de 82 dólares o barril, o papel preferencial da Petrobras teve uma sessão fraca, caindo 1,2 por cento, a 35,82 reais.

Os bancos também percorreram o caminho das perdas. Bradesco foi o pior, ruindo 1,5 por cento, a 31,12 reais, seguido por Itaú Unibanco, que perdeu 0,8 por cento, a 37,29 reais.

Em relatório, o Santander considerou que o crescimento de 0,8 por cento do estoque de crédito do sistema financeiro doméstico em fevereiro, conforme informou pela manhã o Banco Central, ficou levemente abaixo das expectativas.

O papel preferencial da Oi Participações foi um dos de pior desempenho do índice, retrocedendo 2,3 por cento, a 31,86 reais. Pela manhã, o Barclays mudou a recomendação dos ADRs da companhia, de "equal-weight" para "unverweight".

Cosan tombou 2,1 por cento, para 23 reais, após as cotações futuras do açúcar caírem para o menor patamar em nove meses.

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