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Quem pensa em aproveitar as promoções de passagens aéreas lançadas recentemente em todo o país deve prestar atenção às tarifas de embarque – nem sempre as propagandas das empresas deixam claro o custo total para o consumidor. Quando os planos envolvem destinos da América do Sul, a atenção deve ser maior – alguns aeroportos cobram taxas que podem chegar a 60% dos valores das passagens.

As promoções anunciadas pela operadora CVC nos últimos cinco dias, por exemplo, não incluíram a informação sobre as taxas. No caso de Assunção (Paraguai), por exemplo, as taxas chegam a US$ 80, enquanto a passagem (promocional) custa US$ 129.

A advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Maíra Feltrin, explica que tudo o que compõe a oferta do produto ou serviço deve ser explicitado. Como as taxas compõem o preço da viagem, ela diz que a falta da informação configura ofensa ao Código de Defesa do Consumidor.

O gerente geral de vendas da CVC em Curitiba, Ricardo Luz, admite que o anúncio não contempla o valor final, mas nega que isso seja falta de transparência.

Para a advogada do Idec, o consumidor tem três caminhos ao se deparar com essa situação: exigir que se cumpra o anúncio com o preço final do serviço; aceitar negociar uma prestação equivalente ao que foi anunciado; ou ainda rescindir o contrato. O gerente da CVC disse que os clientes que se sentirem lesados devem procurar a empresa para renegociar.

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