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A economia paranaense receberá um importante reforço nestes últimos dois meses de 2006. Com o pagamento do 13.º salário aos trabalhadores, cerca de R$ 3,5 bilhões serão injetados na economia estadual. A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese.

A primeira parcela deve ser paga até o dia 30 de novembro e a segunda até o dia 20 de dezembro. Os que decidiram antecipar parte do 13.º no pagamento das férias recebem agora só a segunda parcela.

De acordo com o instituto, o valor representa em torno de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná. Recebem o 13.º salário, todos os trabalhadores do mercado formal, inclusive os empregados domésticos, e beneficiários da Previdência Social, e também os trabalhadores do mercado informal (sem carteira) e taxistas de Curitiba. Aproximadamente 4,7 milhões de paranaenses devem ser beneficiados.

Para chegar a esses números foram utilizados dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), da PNAD 2005 do IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e informações do Ministério da Previdência e Assistência Social.

Dos cerca de 4,7 milhões de paranaenses que devem ser beneficiados pelo pagamento do 13.º salário, 1.386.604, ou 29,3% do total, referem-se a beneficiários da Previdência Social – como aposentados ou pensionistas. Empregados formais correspondem a 2.203.426 ou 46,5% do total e são contribuintes da Previdência. Os 2,6% restantes são empregados domésticos com carteira de trabalho assinada, totalizando no mercado formal 3.713.063 pessoas, representando 78,4% do total.

Os empregados sem carteira são estimados em 747.991 pessoas, 15,8% do total, 5,8% são empregados domésticos sem carteira (272.506) e 4.500 taxistas que representam 0,1% do total, somando no mercado informal 1.024.997 pessoas.

Na economia nacional a estimativa é que sejam injetados R$ 52,9 bilhões com o pagamento do 13º salário. Isso corresponde a 2,64% do PIB brasileiro.

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