O primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, pediu nesta terça-feira, durante uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, a renúncia dos demais membros do atual gabinete para facilitar a formação de um governo de coalizão, informou a televisão pública NET.
Após intensas negociações, foi assinado o acordo histórico entre o líder do partido de direita (Nova Democracia), Antonis Samara, e Papandreou, do Partido Socialista.
Papandreou deverá em seguida apresentar seu próprio pedido de demissão ao chefe de Estado Karolos Papoulias antes da reunião do conselho político, que definirá a nova equipe governamental de coalizão, de acordo com a NET.
Este conselho é formado por representantes de todos os partidos gregos.
Nenhuma destas informações foi confirmada oficialmente, todas as equipes do governo estão concentradas nas negociações.
O nome do futuro premier deverá ser anunciado logo depois da renúncia oficial. Lucas Papademos, ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (2002-2010) e ex-diretor do Banco Central grego (1994-2002) continua sendo o favorito para a sucessão até o início desta tarde. A formação do próximo governo grego é acompanhada atentamente pelos líderes europeus: na noite de segunda-feira, os representantes da Eurozona pediram ao novo governo um documento de compromisso para se certificarem das promessas econômicas orçamentárias e das reformas gregas antes de realizarem novos empréstimos.
O plano de ajuda, aprovado na madrugada do dia 27 de outubro em Bruxelas, prevê uma ajuda de 130 bilhões de euros (entre créditos e garantias), além de uma dedução de 100 bilhões de euros de dívidas de um total de 350 bilhões. Em contrapartida, Atenas deverá se submeter a um plano de rigor e aceitar ficar sob tutela.
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