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Rio de Janeiro - É preciso coordenação internacional para enfrentar a crise global. Nesse sentido, na opinião de especialistas, é um sinal positivo a criação de um grupo de trabalho entre Brasil e Estados Unidos para buscar propostas comuns para a reunião de cúpula do G20 – grupo integrado pelos países mais ricos e por emergentes de peso, marcada para o próximo dia 2.

"Será a primeira vez que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, participa de uma reunião desse tipo e ele vai entrar de braço dado com o presidente Lula", disse o ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos e conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Roberto Abdenur. "É um reconhecimento da importância do Brasil e é saudável que os países busquem um acerto prévio de posições."

O ex-chanceler e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Luiz Felipe Lampreia, concorda. Ele e Abdenur avaliaram como positiva a franqueza de Obama ao tratar dos temas do etanol e a Rodada de Doha, deixando claro que não é possível esperar avanços imediatos. Lampreia destacou que "é preciso" que os países do G20 busquem acordos contra a crise. "O maior perigo é uma postura desunida. Estão todos tentando convergir para chegar a uma visão comum, mas se a reunião do G20 vai ser bem sucedida, eu não sei."

O ex-ministro da Economia Marcílio Marques Moreira entende que se não for dada uma resposta comum, a crise pode durar mais. "Para ter efeito em 2010, é muito importante que as políticas sejam convergentes. Nesse mundo globalizado, não há possibilidade de um país sair da crise antes do outro."

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