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O titular do tabelionato de notas e protestos de títulos de Colombo, Sérgio Strapasson, se associou em 2003 à Cooperativa de Crédito Mútuo dos Escrivães, Notários e Registradores no Estado do Paraná (Credenoreg). Ele investiu R$ 1 mil para poder usufruir os benefícios do negócio. Hoje ele usa a cooperativa de crédito como um banco, com a vantagem de pagar juros menores pelos empréstimos e tarifas mais baixas pelos serviços. "No cartão de crédito pago juros de apenas 5% ao mês", destaca.

Strapasson conta que no ano passado recorreu a um empréstimo da Credenoreg com juros de 3,5% ao mês. "Falta apenas uma parcela para quitar minha dívida, e este mês vou participar da assembléia que vai distribuir as primeiras sobras para os associados. Mesmo que o valor seja pequeno, já valeu a pena ter me associado", afirma.

Além de usar o crédito, Strapasson diz que sempre que pode também investe na Credenoreg. Embora ele tenha mentido a conta em uma instituição financeira comercial, o tabelião prefere movimentar seus recursos na cooperativa.

O empresário Maurício Ghelen, de Paranavaí, é associado há seis ao Sicredi Maringá e afirma que trocou o banco comum pelos serviços da cooperativa de crédito. Sua empresa, uma loja de produtos agrícolas, faz operações de desconto de duplicatas e capital de giro e, como pessoa física, ele já fez empréstimos para pagar compromissos particulares. "Em algumas operações pago 20% a menos do que num banco normal", calcula.

Quando Ghelen se associou em 1999 na Sicredi Maringá, pagou uma cota equivalente a um salário mínimo da época. Ele disse que ainda não recebeu sobras, pois prefere capitalizar o dinheiro na própria cooperativa. O empresário também aplica quando pode algum dinheiro em investimentos oferecidos pela cooperativa. Para os filhos, fez uma poupança universitária.

A Sicredi Maringá, que tem três agências em Paranavaí, trouxe uma injeção de ânimo para a sua cidade, avalia Ghelen. "Em função da credibilidade, trouxe um salto na comunidade, e o dinheiro está sendo aplicado no comércio e na indústria local", destaca. Ele também lembra que as próprias agências de Paranavaí criaram empregos. Quando a Sicredi Maringá começou a operar na cidade, tinha dois funcionários. Hoje são mais de 30. (MG)

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