Atender consumidores da classe A significa entender essa parcela da população, que é exigente e busca produtos e serviços customizados. Uma das maneiras mais baratas para o empreendedor que visa este público é operar pela internet, para reduzir custos iniciais.
Um levantamento divulgado no início do ano mostra que a classe A, formada por 2,6% das famílias do país, consome um quarto dos produtos financeiros (incluindo seguros, previdência e taxas bancárias) e dos veículos adquiridos no Brasil. Os dados fazem parte do Pyxis Consumo, uma pesquisa de mercado do Ibope Inteligência que mede o consumo de famílias em 51 grupos de produtos.
A classe A, apesar da pouca representatividade no total das famílias, responde por 16,2% do consumo total dos produtos pesquisados e detém 23,7% de toda a massa salarial. Por essa razão, segundo o professor de Gestão e Marketing do ISAE/FGV Eduardo Maróstica, o empreendedor precisa mudar conceitos no atendimento dos clientes.
"Em vez de fidelização, o ideal é pensar em lealdade. Quem é fiel está mais com você e quem é leal só está com você. Por isso, é preciso entender, e não atender, ouvir e compartilhar aquilo que o consumidor quer. Esses consumidores precisam ser encantados e não devem passar por maus momentos na empresa", ensina.
A maior oportunidade para empreendedores focados na classe A está na internet, porque um espaço para esse público precisa de um alto grau de investimento. "Na internet não é necessário um maior investimento físico, mas é preciso oferecer soluções completas. A classe A está disposta a pagar desde que a empresa ofereça tudo o que precisa, principalmente os serviços mais raros e exclusivos", ressalta Maróstica.
Entre os produtos que podem ser comercializados pela internet estão bolsas de luxo, joias e pacotes de turismo diferenciados.
Empreendedor bem informado tem mais chances de se dar bem. Nesta seção você encontra dicas extraídas do noticiário diário, que você pode aplicar nos seus negócios.
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