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O presidente do BNDES, Demian Fiocca, afirmou nesta segunda-feira que não haveria razão para interromper neste momento o corte da taxa básica de juros.

Segundo ele, países com condições fiscais semelhantes às brasileiras oferecem juros reais (descontada a inflação) entre 2% e 4% ao ano, enquanto no Brasil a taxa continua acima dos 10%.

— Não há razão para acreditar que o país não vai continuar a reduzir os juros. Já temos condições de manter a trajetória de queda — afirmou ele, em palestra a empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Ainda durante sua palestra, Fiocca rebateu as críticas ao aumento dos gastos correntes do governo federal. Segundo ele, o que tem aumentado seriam os dispêndios com projetos na área social.

— Os gastos com pessoal e manutenção, que inclui por exemplo viagens, caiu de 5,6% para 5,2% do PIB no período de 2000 a 2006. Não é certo dizer que o aumento do gasto corrente corresponda a desperdício.

O presidente do BNDES voltou a dizer que o banco, única instituição do país a fazer investimentos de longo prazo, vai fechar o ano com um volume de empréstimos inferior a seu orçamento — de R$ 56 bilhões. Segundo ele, esse resultado refleteria o fraco desembolso registrado ainda no primeiro trimestre do ano.

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