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Abastecer o carro bicombustível com álcool não é mais vantagem no Paraná. Levantamento de preços feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostra que, na semana de 1.° a 7 de janeiro, o álcool custava mais de 70% do preço da gasolina em 16 das 31 cidades pesquisadas. De acordo com os cálculos da indústria automobilística, o preço do álcool deve representar, no máximo, 70% do valor da gasolina para ser vantajoso, mas para alguns modelos de carros, o recomendável é que o valor não ultrapasse 60%. Neste caso, em nenhum dos municípios paranaenses pesquisados pela ANP vale a pena abastecer com álcool.

Segundo o gerente de vendas da concessionária Florença, Admilson Alano, essa diferença existe porque o carro consome mais álcool do que gasolina para rodar a mesma distância. "Pelos nossos cálculos, é vantagem abastecer com álcool quando a diferença é de 60%."

O técnico em informática Alexandro Torres, proprietário de um Siena Flex, conta que está em dúvida sobre a melhor opção, já que o principal motivo da escolha é o preço e não o desempenho. "Nos dois meses que estou com o carro vinha usando álcool e consegui economizar. Atualmente estou em dúvida", diz ele, que mora em Curitiba. "O preço do álcool está se tornando menos atraente. Hoje optei pela gasolina."

Em Ponta Grossa, cidade que tem, tradicionalmente, o combustível mais caro do estado, o álcool já custa 75,8% do preço da gasolina. Os altos preços praticados na cidade são justificados pelos empresários pela qualidade do combustível, que teria baixos índices de falsificação.

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