Os empresários aproveitaram a divulgação do resultado do PIB de 2005 para renovar suas críticas à política econômica do governo, especialmente as altas taxas de juros. Para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a variação de 2,3% - aquém de outras economias emergentes - reflete uma "errônea e acovardada política monetarista".
Já o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) afirmou que o país "perdeu mais uma oportunidade", em referência ao cenário positivo do mercado internacional.
- O Brasil, em prejuízo do crescimento sustentado, não pode continuar privilegiando uma errônea e acovardada política monetarista, baseada na premissa de um passado remoto de inflação, que não é mais realidade - afirmou o presidente daFiesp, Paulo Skaf.
Considerando estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o conjunto das economias emergentes, o Iedi diz que a variação do PIB do Brasil no ano passado vai corresponder a não mais do que 35% da média de outros emergentes, como México, Argentina, Índia e China.
A expectativa da entidade para este ano é um pouco melhor, tendo em vista a perspectiva de crescimento da massa de rendimentos, mas ela ainda fica abaixo da previsão do governo de crescer até 4% neste ano.
- Nossa projeção para o PIB de 2006 foi mantida em 3,5% - afirmou o diretor-executivo do Iedi, Júlio Almeida.
A Fiesp aposta em 3%, mesma estimativa do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).
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