"Qualquer coisa." A maioria das pessoas que procura trabalho temporário se dispõe a trabalhar em qualquer função. Como estão desempregados, dizem que o que aparecer "é lucro". Este é o caso de Marco Aurélio Pereira Júnior, 31 anos, sem trabalho fixo há quatro meses. Como trabalhou em uma empresa de comércio de doces, ele diz ter esperança de conseguir uma vaga na Pró Eventos. "No Natal mandei currículo, mas na época não consegui. Procuro sempre emprego na agência do trabalhador, mas soube por uma amiga que aqui estavam contratando e resolvi tentar", conta. Ele acredita que um empregado temporário tem boas chances de se manter no emprego. "Se trabalhar bem e conseguir conhecer a empresa, já vai ser meio caminho andado", diz.
Há dois anos Rosângela Dias Rodrigues, 35 anos, faz apenas trabalho temporário. "Está muito difícil achar uma vaga. A idade também não ajuda muito", diz ela, que ontem de manhã esperou por cerca de uma hora na fila da Pró Eventos.
Para Débora Mattos, da Pró Eventos, muitos jovens preferem prestar serviço temporário para ter uma renda mas sem ficar comprometido com uma empresa. Tânia Mara Wolf, de 23 anos, diz gostar de eventos, principalmente pelo retorno financeiro. "Às vezes compensa mais do que um trabalho tradicional", avalia. Anna Paula Thomaz, também de 23 anos, trabalha desde os 18 com promoção de produtos. "Já fiz Páscoa no ano passado e no Natal trabalhei para uma empresa de telefonia. Eu gosto bastante da área e quero achar um emprego fixo", afirma.
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