Apenas 3,7%
...dos smartphones vendidos entre abril e junho deste ano usam o Windows Phone. Os números o colocam atrás do Android (do Google), líder com 79,3%, e do iOS (Apple), que conta com 13,2% do mercado. Os dados são da empresa de pesquisa IDC. O Windows Phone teve o maior crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior 77,6% , principalmente devido ao lançamento de dois novos modelos da Nokia equipados com o programa.
Alta de 3,6%
...foi registrada nas ações da fabricante de smartphones BlackBerry depois que a Microsoft anunciou a intenção de adquirir a Nokia. A alta ocorre porque o negócio reacende nos investidores o otimismo de que a BlackBerry também poderia encontrar um comprador. A companhia oficialmente colocou-se à venda algumas semanas atrás, face às fracas vendas na sua nova linha de smartphones.
A Microsoft anunciou, na madrugada de ontem que fechou a compra da divisão de aparelhos celulares da Nokia, além de patentes, por 5,44 bilhões de euros (aproximadamente R$ 17 bilhões), num momento em que as duas empresas lutam para recuperar a relevância no mercado de tecnologia.
No mês passado, a gigante norte-americana havia anunciado a aposentadoria de seu presidente-executivo, Steve Ballmer, em meio a pressões para se adaptar ao crescente mercado de computação móvel e ao encolhimento das vendas de PCs equipados com seu produto símbolo, o Windows. A empresa finlandesa, ex-líder mundial na venda de telefones celulares, viu sua participação de mercado despencar em meio à forte competição com os iPhones, da Apple, e os aparelhos com sistema Android, do Google.
A companhia nunca conseguiu ser grande no mercado dos Estados Unidos, mesmo quando era líder global em telefonia móvel. Na era dos smartphones, o consumidor americano deu preferiu modelos Blackberry (marca pertencente à canadense Research In Motion), iPhones e aparelhos da coreana Samsung, equipados com Android.
Parceria
As empresas iniciaram em fevereiro de 2011 parceria em telefones celulares. A companhia americana precisava de um hardware que pudesse se tornar "vitrine" para as novas versões do Windows Phone, sistema operacional para smartphones que vinha perdendo mercado rapidamente. O negócio reúne em um só grupo, portanto, fabricante de hardware e software, replicando o modelo de negócio adotado pela principal concorrente, a Apple.
Com a operação, a empresa norte-americana ainda leva vários executivos da Nokia, inclusive o seu presidente-executivo, Stephen Elop. Com isso, Elop entra de vez na briga pela sucessão de Ballmer ele foi presidente da divisão de negócios da Microsoft, cargo que deixou há três anos, chamado pela companhia finlandesa. Numa tentativa de melhorar os resultados da Nokia, Elop havia cortado 20 mil empregos na Nokia e cancelado o pagamento de dividendos.
O negócio entre Microsoft e Nokia não é o primeiro a envolver um gigante da tecnologia e um fabricante de celulares. Em 2011, o Google anunciou a aquisição da Motorola Mobility, numa estratégia de impulsionar o uso de seu sistema operacional Android.
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