A geração de empregos no Paraná em fevereiro ocorreu em ritmo menor ao observado em fevereiro do ano passado, quando houve recorde na criação de vagas. Neste ano, foram criados 13.957 empregos de carteira assinada, número 4,41% inferior que no mesmo mês de 2006. Mesmo assim, o saldo de vagas ficou em 22.821 neste ano, o melhor resultado para um 1.º bimestre já registrado pela pesquisa elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos (Dieese) desde 1992. Em todo o país o saldo ficou em 148.019 novos empregos.
Os setores que mais contrataram foram os de produtos alimentícios, bebidas e álcool, com 2.352 novos funcionários, ensino (1.648), outros serviços (1.389), hotéis e restaurantes (1.286) e comércio varejista (1.124). O único setor pesquisado onde houve queda foi o da administração pública, que fechou 64 vagas.
O bom resultado elevou em 0,75% o estoque de emprego no estado, para 1,882 milhão, ante 1,868 milhão de janeiro. Para Sandro Silva, economista do Dieese, o crescimento na oferta de emprego já era esperado, pois ocorre uma recuperação nos indicadores desde setembro do ano passado. "Fevereiro de 2006 foi atípico, pois houve a operação tapa-buracos do governo federal, que aumentou o número de vagas na construção civil", explica. De acordo com ele, a agropecuária deve ter um desempenho melhor em abril e maio, pela previsão de safra recorde.
Do total de empregos gerados no mês, o interior do estado responde por 68,6%, ou 9.566 vagas, enquanto a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi responsável por 31,4%, ou 4.391 novos postos. No acumulado do ano, o interior criou 71,7% das vagas, enquanto a RMC contribuiu com 28,3%.
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