Paraná lidera alta do varejo na região Sul

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O volume de vendas no varejo do Paraná subiu 11,3% no mês de junho em relação a maio deste ano, conforme dados divulgados ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado coloca o estado na posição de liderança entre os três estados da região Sul. O Rio Grande do Sul registrou salto de 9,6% no mesmo índice e Santa Catarina teve índice de 8,6%. Com o resultado, o Paraná atingiu o acumulado de 13,5% em vendas no varejo no ano.

No país, a alta mês a mês foi 1,5%. Na comparação com junho de 2011, o índice acumula alta de 9,5%. O país acumula alta de 9,1% no volume de vendas no primeiro semestre de 2012 e 7,5% na soma dos últimos 12 meses. Os resultados foram puxados, principalmente, pelos veículos e motos, partes e peças (com alta de 16,4%), e pelos móveis e eletrodomésticos (5,3%) – produtos que ainda gozam da vantagem do IPI reduzido.

No Paraná, o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos teve a maior variação positiva no estado, com 22,7% a mais que no mês de maio. Em seguida vêm os artigos de uso pessoal e doméstico (20,1%) e tecidos, vestuário e calçados (12,5%).

Na outra ponta, o Paraná teve quedas expressivas no volume de vendas em dois setores do varejo. Os equipamentos e materiais para escritórios, informática e comunicação regrediram 34,3% em junho, em relação ao mês anterior, com queda de 6,6% no primeiro semestre de 2012. As vendas no segmento de livros, jornais, revistas e papelaria também não foram bem, com encolhimento de 16,2% em relação aos 30 dias anteriores.

Geral

Os estados que apresentaram as maiores altas no volume de vendas no varejo foram Roraima (27,6%), Acre (21,5%), e Mato Grosso do Sul (18,5%). Nenhum estado registrou queda, mas os que menos obtiveram os menores desempenhos foram o Piauí (5,7%) e Sergipe (5,3%).

A pesquisa é realizada pelo IBGE nas 27 unidades da federação do Brasil, considerando produtos de oito setores do setor de varejo. No Paraná, o índice é ampliado para dez setores, incluindo comercialização de veículos e peças, e materiais de construção.